quinta-feira, 14 de junho de 2012

Somos como quebra-cabeças... peças embaralhadas de um grande quadro...
Na maioria das vezes esperando alguém chegar com disposição para arrumar, juntar, decifrar...
Porém quantas tentativas serão necessárias para que se encontre o encaixe perfeito?
Quantas vezes desistem antes de conseguir?
E outras que gostam mesmo de só ficar na tentativa?
Afinal, o interessante é o jogo.
E depois, que conseguimos montar tudo, o que sobra para fazer?
Apreciar?
Colar na parede? Admirar?
Provavelmente o quadro enfim decifrado, irá terminar seus dias no fundo de um baú, esquecido.

Quantas vezes já não nos sentimos assim?  Peças usadas, abandonadas no fundo do baú.
Quantas vezes diante de opiniões diferentes, a decisão foi rebater, sem mesmo conhecer?
Quantas vezes diante de dificuldades, resolvemos desistir, em vez de tentar de novo?
Quantas vezes o quebra-cabeça pareceu difícil demais e ficou lá, abandonado até as pecinhas irem sumindo como por alguma mágica?

Será que somos um quebra-cabeça que vale a pena ser montado?